Documentário Frank Brangwyn
Frank Brangwyn foi um artista Belga que viveu na Inglaterra onde, além de ilustrador, que era como eu conhecia, também era um excelente artista.
Eu gosto do estilo de pintura que ele realizava com pinceladas carregadas de tinta, com forte influência expressionista, preservando ainda um belo desenho. Interessante ver ele falar que a fotografia o ajudou a acelerar o processo de trabalho e a economizar tempo e dinheiro.
Mas o que chamou minha atenção foi descobrir que ele também fazia litografias. Esse era o recurso para se imprimir uma ilustração em grande escala. O suporte para o desenho é uma pedra (lithos é pedra em grego). Pode desenhar com lápis litográfico e até utilizar cor sobre a pedra. Como a matriz é uma pedra e precisa ser entintada e passada por uma prensa, cabe ao impressor transportar a pedra até a impressora para fazer as reproduções. O problema é que as pedras são grossas e portanto pesadas. Mas e se o artista quiser fazer uma reprodução de um trabalho grande por exemplo?
Vejam as pedras preservadas no 2:22min. Normalmente o desenho é feito na pedra, se faz a impressão e se apaga o desenho para posteriores trabalhos. Com pedras de meia tonelada deve ter dado bastante trabalho para o impressor. Existiam impressoras grandes mas para matrizes em metal (que eram mais leves do que as pedras). Tiveram que construir uma impressora para suportar o peso e foi bem caro pra época. Só ver as pedras e o espanto da historiadora já vale o vídeo.
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