Estudo Paulo Zulu - A5 - Aquarela - 2006
Inicio este tema conforme havia prometido ao final desta postagem. Em um tempo que que não existia a fotografia, o registro das grandes personalidades históricas se dava através das mãos e habilidades dos artistas. Ainda no século XX muitos presidentes americanos foram retratados por grandes artistas. Norman Rockwell pintou alguns presidentes antes deles se tornarem presidentes para capas da revista The Saturday Evening Post: (General) Dwight Eisenhower, capa de 11 de Outubro de 1952; Richard Nixon de 5 de Novembro de 1960; (Senador) John Kennedy, de 29 de Outubro de 1960.
Enquanto lia a matéria do link da Restauração do Velásquez acompanhei uma matéria no blog de David Apatoff (apenas em inglês, infelizmente), chamada Os Últimos Pintores da Corte, onde ele cita: " Hoje é difícil imaginar um líder em qualquer lugar que recorra as artes para estabelecer sua imagem. O triunfo do vídeo e a receptividade alterada do público são, obviamente, razões importantes para esta transformação..."
Claro que a agenda de um presidente em nosso mundo globalizado não permite longas sessões para um " pintor de corte". Associe a isso fatores como facilidade de captura de imagem e reprodução de uma fotografia. Fotografar uma pintura é algo bastante complicado, existe todo um ritual de preparação: Reza a lenda a necessidade de dançarinas virgens adulando a pintura para que o fotógrafo consiga capturar os efeitos da veladuras e das misturas físicas e químicas dos pigmentos. Devido a esses e outras complicações técnicas opta-se pelo uso da fotografia.
Curiosamente Apatoff fala do sofrível retrato do Barack Obama, aquele feito pelo artista Shepard Fairey, sendo, em suas contundentes palavras: "mostrado aqui (na foto da matéria) sendo aplaudido por focas treinadas". Uma novela de roubo de direitos autorais do fotógrafo freelancer Mannie Garcia que nem quero me aprofundar. Se compararmos o retrato do então Senador Obama com o retrato do General Dwight Eisenhower, vemos que carece das qualidades técnicas e da energia que o modelo transmite. Apesar do Obama vislumbrar o futuro naquele olhar grego clássico, as cores o fazem parecer, ao menos para meu paladar artístico, doente.
A gota d'água foi quando recebi um email do meu irmão sobre uma matéria paga no jornal The New York Times pelo artista brasileiro radicado nos Estates e podre de rico, Romero Britto. Gosto de alguma coisa dele e acho que seu trabalho apresenta algumas qualidades, porém não serve, no meu ponto de vista, para fazer retratos. Para o meu paladar artístico limitado, retrógrado, conservador, teimoso e sisudo, acho que a Dilma ficou horrorosamente horrorosa.
Nem tudo está perdido. No mundo ainda existem artistas excelentes que ganham sua vida pintando e fazendo retratos: Jeremy Lipking, David Larned, Scott Burdick, Marvin Mattelson, Morgan Weistling e John Howard Sanden para citar uns poucos. Retratos não como se fazia antigamente: Melhores!
Claro que a agenda de um presidente em nosso mundo globalizado não permite longas sessões para um " pintor de corte". Associe a isso fatores como facilidade de captura de imagem e reprodução de uma fotografia. Fotografar uma pintura é algo bastante complicado, existe todo um ritual de preparação: Reza a lenda a necessidade de dançarinas virgens adulando a pintura para que o fotógrafo consiga capturar os efeitos da veladuras e das misturas físicas e químicas dos pigmentos. Devido a esses e outras complicações técnicas opta-se pelo uso da fotografia.
Curiosamente Apatoff fala do sofrível retrato do Barack Obama, aquele feito pelo artista Shepard Fairey, sendo, em suas contundentes palavras: "mostrado aqui (na foto da matéria) sendo aplaudido por focas treinadas". Uma novela de roubo de direitos autorais do fotógrafo freelancer Mannie Garcia que nem quero me aprofundar. Se compararmos o retrato do então Senador Obama com o retrato do General Dwight Eisenhower, vemos que carece das qualidades técnicas e da energia que o modelo transmite. Apesar do Obama vislumbrar o futuro naquele olhar grego clássico, as cores o fazem parecer, ao menos para meu paladar artístico, doente.
A gota d'água foi quando recebi um email do meu irmão sobre uma matéria paga no jornal The New York Times pelo artista brasileiro radicado nos Estates e podre de rico, Romero Britto. Gosto de alguma coisa dele e acho que seu trabalho apresenta algumas qualidades, porém não serve, no meu ponto de vista, para fazer retratos. Para o meu paladar artístico limitado, retrógrado, conservador, teimoso e sisudo, acho que a Dilma ficou horrorosamente horrorosa.
Nem tudo está perdido. No mundo ainda existem artistas excelentes que ganham sua vida pintando e fazendo retratos: Jeremy Lipking, David Larned, Scott Burdick, Marvin Mattelson, Morgan Weistling e John Howard Sanden para citar uns poucos. Retratos não como se fazia antigamente: Melhores!
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