Loira - Óleo - A5 - 2010
Pintei essa jovem moça que ilustrava um encarte de jornal na parte de produtos de beleza.
Um estudo rápido, sem cuidado para a anatomia, eu estava interessado nas cores. Dá pra perceber que toda a pele dela tem um mesmo tom, o que acaba empobrecendo a pintura. A culpa é da maquiagem exagerada (mesmo que não aparente nas fotografias elas usam maquiagem). Pra piorar o encarte é feito com papel barato e impressão barata. Então não posso exigir muito das modelos que ali aparecem.
Aliado a isso o fatídico fato do scanner que não captura direito as cores.
O mesmo acontece com as fotografias profissionais de pinturas profissionais. É complicado captar toda a nuance de tons e qualidade técnica da pintura em fotografia. Claro que dessa forma podemos ter uma boa ideia do que estamos perdendo. :)
Por incrível que pareça o melhor equipamento de captura de imagens é o olho humano.
Mesmo quando a gente usa óculos, como no meu caso.
Por isso é importante ver a pintura ao vivo, no museu. Só lá vai ter toda a qualidade ao seu dispor.
Há pouco tempo tivemos no Margs a primeira Missa do Brasil, do Victor Meirelles, um cara que vai ter um a postagem só dele em breve. A tela é imensa 2,70m x 3,57m. Possivelmente um dos trabalhos nacionais mais reproduzidos em livros de história, assim como o Grito do Ipiranga (o nome da tela é Independência ou Morte, pintado por Pedro Américo de Figueiredo e Melo). Claro que quando vemos no livro de História na escola a imagem tem o tamanho de um selo e não damos muita bola. Mesmo professores de história devem levar seus alunos no museu para que eles possam entender o que eles estão estudando.
Já fui além do meu assunto. Apesar de citar o trabalho como A5 a folha é tamanho A4, mas de um lado desenhei a Bela, do outro...
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